Saber que na fala de um político, quando esse faz a defesa da conduta de um dos seus pares ou o contrário, ataca de forma ferrenha um adversário, na verdade não está aquilo que de fato ele realmente acredita, e sim, o corporativismo ou a perseguição que ao jogo lhe convém naquele momento, isso não é algo que nos deixa meio descrentes? Ter aquele sentimento nacionalista ao ouvir um discurso populista de algum líder da “esquerda” que toma água francesa “Perrier” e desvia recursos de todos os PACs (Programas de Aceleração da Corrupção) e achar que estão mudando o país, talvez não seja melhor que a verdade?
E quando então nosso conhecimento e experiência nos levam a enxergar algumas “coisas” no desempenho de órgãos que deveriam zelar pela transparência e equidade. Notar o chamado “dois pesos e duas medidas” no desempenho de homens investidos de poder e que seriam (ou deveriam ser) os responsáveis por coibir justamente essas tais “coisas”. Pra não ficar em meias palavras e fugir do meu estilo, que é de escrever para que qualquer pessoa que se disponha a ler meus artigos possa entender, vou exemplificar citando o Ministério Público, mas novamente caberia aqui a imprensa, ou mesmo o nosso judiciário.
Antes mesmo de terminar esse artigo já fui confrontado sobre o teor do mesmo. Essa pessoa me fez refletir até mesmo sobre o título deste. Dessa forma, humildemente troquei o “os ignorantes é que são felizes” pela interrogação deste. Tendo ainda citado François Rabelais quando diz que "A ignorância é a mãe de todos os males", me fez preferir deixar a presunção de uma conclusão pessoal pelo debate que este possa nos conduzir. Então, encerro assim mesmo, nesta nossa época de interatividade, deixo para que você responda: Os ignorantes são mais felizes?