sábado, 22 de novembro de 2008

Façam suas apostas: comentários

Sempre é bom receber retorno a respeito dos artigos que a gente escreve, contudo, quase nunca isso ocorre no blog, muitos preferem à “boca miúda”. Então, a grande maioria acaba fazendo isso por telefone ou através de e-mails e até mesmo pessoalmente. O meu último artigo postado (Façam suas apostas) tem sido meu campeão no quesito comentários hilários. Assim, não resisti e vou compartilhar com vocês alguns que chegaram até mim. Porém, a coisa vai ser do tipo “conto o milagre, mas não falo o santo”.
A primeira é muito engraçada, quase inacreditável. Um peemedebista de carteirinha me revelou que o artigo pode até vir a acertar sobre a possível recondução de um ex-secretário para a pasta onde já “atuou”. Contudo, se isso vir a acontecer seria da seguinte forma, segundo o mesmo: a tal secretaria será bastante esvaziada, vão tirar da “sua responsabilidade” a manutenção das estradas rurais que teria um outro encarregado, podendo ainda sair também a parte de praças e jardins, que poderia vir a ser absorvida por uma nova secretaria, a de meio ambiente. Ora, aí eu não me contive, indaguei se não era melhor ele ficar como encarregado da feira livre. Para minha surpresa a resposta foi pior ainda: “lá tamém (sic) ele não é muito bem quisto”. Valha-me Deus...
Outro comentário a respeito do artigo veio de um amigo que faz parte da equipe de transição. Depois de agradecer pela lembrança e dizer que não está na disputa onde seu nome apareceu, ele me disse que tem muito “dinossauro” na lista apresentada e numa possível administração Hernani isso não iria acontecer. Ou seja, traduzindo para o bom e claro português, esse pessoal da antiga, a velha guarda do manda-brasa, estão fora. Essa ala é boa mesmo somente na hora de pedir voto e aparecer na TV ao lado dos candidatos, dão um ar sério à coisa, depois é “um boa noite”. Quem conhece sabe que isso não é nenhuma surpresa.
Uma amiga me confidenciou que tem uma ala do PMDB que está dormindo a base de remédio. Fala-se que o motivo é simples, caso realmente aconteça algo que impossibilite o Dr. Hernani de assumir ou ainda, mesmo depois, como já aconteceu em vários lugares, a coisa caísse na mão do vice, eles não teriam nenhuma garantia de seus cargos, ou seja, mesmo depois da posse ainda pode azedar para eles. Sabe-se que o Cóssimo não bate com alguns muito “próximos” do Hernani.
Forte também o boato na cidade que a história da última eleição poderia se repetir, dois vereadores por uma secretaria inteira, de porteira fechada. Resta saber como vai ser isso. Esta é esperar para ver, não tem muito como antecipar. E o PT nessa, “os fiéis da balança” que não tem um vereador sequer, diga-se de passagem, pelo segundo mandato consecutivo, o que iriam pensar disso?
Agora vou fazer a mesma pergunta que me fizeram e achei muito legal. Confesso que não sabia a resposta. Você sabe a diferença entre o que significa um adesivo político no carro antes e depois da eleição?... Pense um pouco... Antes da eleição é propaganda para o candidato, depois, é para o dono do carro. Sutil, muito boa... Para finalizar esse mesmo artista me soltou uma outra pérola. Disse que tem gente que já está sentindo os primeiros efeitos da eleição, não está sendo mais visto sozinho nos bares da cidade como antes, agora já tem sempre companhia, mesa cheia (alguns são da turma que ainda está com adesivo). As más línguas tão dizendo que logo já está até namorando de novo, fato que acontece quatro anos sim, quatro não... Muita maldade... Isso não passa de coincidência.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Façam suas apostas

Uma das coisas que mais movimentam o cenário político da cidade, porém, nos bastidores, é a formação do ministério municipal, ou melhor, o primeiro escalão, que engloba as principais pastas do executivo, as de maior projeção e expressão. Nesta época a especulação fica a solta. Alguns laçam seu próprio nome pra ver se cola e decolam, outros se fazem de difícil e alguns até mesmo se declaram importantes para o resultado da eleição, isso no sentido de lembrar o futuro mandante do cargo de prefeito de que ele está ali, prontinho para assumir uma vaga.
A bolsa de apostas aponta diversos nomes para cada pasta. O ministério da árvore (precisando de um novo nome) e outros “órgãos” encarregados do disse me disse, colocam vários possíveis pretendentes, tanto no PMDB, na base de apoio, como colaboradores e até mesmo financiadores de campanha. Comecemos então o interessante exercício da especulação. Para a Controladoria temos uma acirrada disputa que envolve Telmo Aristides, Marcos Baldini e Daniel Amaral, que aparecem em pé de igualdade, segundo as fontes que nos chegam. Já na Procuradoria, os doutores Paulo Felipe, Jucilane Zaparolli e Carlos Henrique são os nomes, com ampla vantagem para o primeiro, que já vem atuando na defesa do prefeito eleito no caso das contas rejeitas. Na Secretaria de Administração o nome mais cotado é o do ex-secretário Nilton Fernandes, mas temos ainda o Gilmar (ex-Hernani e ex-Ataíde), além do Maurício “Pele Fina”, sempre muito próximo. O gabinete ainda é uma verdadeira incógnita, pergunta-se se o prefeito eleito teria a coragem de nomear o mesmo do último mandato, seu filho Erick. Além desse, outros ex-Chefes de Gabinete aparecem na lista, Athos Esper e Márcio Nogueira (concunhado, para quem não se lembra, ex-Tarimba Country Club).
Nas secretarias propriamente ditas, comecemos pela importantíssima Educação. Com nomes como os de Dona Orlanda e Cristina Pinheiro nos dois primeiros mandatos, a responsabilidade é grande. Surge então uma grande disputa com pelo menos quatro nomes: Hélvio Maia (ex-diretor do Ataíde), Zineti, Rosa Beraldo e Auro Maia. E a luta continua... companheiros. No Planejamento dois pesos pesados, o Dr. Jairo Roberto pode aparecer, o que soaria como um pedido público de desculpa, ante a forma como foi colocado para fora anos atrás, mas tem-se falado também numa possível volta de Roque Piantino (ex-Nelson Maia).
Talvez a disputa mais sensacional com lances que remonta a história esteja na Secretaria de Agricultura e Pecuária, onde os primos Alexandre Maia e João Carlos Caixeta (também ex-Ataíde) dividem espaço com o um outro ex, Temo Santiago, que veladamente é tido dentro do partido como uma das decepções do último mandato, compensando isso com muita proximidade aos eleitos. Para Alexandre essa seria a derradeira chance, depois de não emplacar nada na esfera federal e também na estadual, ser renegado na municipal seria mais complicado de explicar que a frustrada aventura pela “Nilza”. Diante de um possível não aproveitamento do Caixeta na Agricultura, o nome de sua mulher, Carla Caixeta (assim como o marido também ex-diretora do Ataíde) poderia aparecer na Secretaria de Assistência Social, mas lá ela estaria disputando a vaga com ninguém menos que Alexandre Dentista e Gilberto Ribeiro.
A sempre badalada Secretaria da Saúde talvez seja a mais complicada equação a ser resolvida, os doutores Nilo Parreira Jr., Luiz Carlos Lima Reis e Fabian Lemos (genro do Nilmário Miranda) aparecem num empate técnico, sendo essa escolha de suma importância para o futuro governo, pois depois da ação do Ministério Público que representou uns 90%, a saúde com mais ou menos 5% foi o que mais influenciou na eleição. A Sictur (indústria, comércio e turismo) é muito pouco falada, mas não devia ser assim. Dessa forma, o nome de Renatinho Ourives aparece como forma de apaziguar uma bem possível não escolha do seu irmão na Secretaria de Saúde, deixando para trás o de Netinho do Leodor, mas fala-se também que pode pintar uma surpresa nesta pasta. No “Obras” têm-se os nomes de Toninho Pastor e Osório, ex-diretor e ex-secretário respectivamente, mas uma indicação do arquiteto César Tadeu Elias ou outro qualquer do Núcleo dos Arquitetos não está de todo descartada. Comenta-se que seria uma forma de ganhar espaço na mídia... Seria inteligente e oportuno... No “autônomo” SAAE, os colegas de trabalho Paulinho, Ângela, Rosa e Abelardo podem herdar o cargo de diretor, segundo informações vindas da Praça da Matriz. Barbada mesmo só na Secretaria de Fazenda, é Domicílio ou quem ele indicar.
Outros dois lugares, que apesar de não terem status de secretaria, que apresentam uma boa disputa são: o Departamento de Esporte, que têm o Samir, o Cláudio (Bolão) e o bem votado Nardão; e a Assessoria de Imprensa onde aparecem Ezinho Joeli, Marcos Lopes, José Carlos Kallas e Durval como “pretendentes”. No importante Departamento de Compras dizem por aí que não tem disputa, afinal, time que “ganha” não se mexe. Para encerrar vejo que uma constatação é muito simples, surpresas serão muito bem vindas. E aos que não forem convidados dois são os caminhos a serem seguidos. O primeiro é o de aceitar um possível desvio de função ou ficar nos escalões inferiores, o que para quem está chegando é aceitável, mas para quem já foi secretário é meio esquisito. Podem também fazer uso da estratégia ensinada por Tancredo Neves, digam que foram convidados e que não aceitaram. Expediente que já vem sendo usado por alguns.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Verdadeiras Milícias

Vendo uma matéria sobre o modo de atuação das milícias cariocas algumas coisas me chamaram atenção. O autor da reportagem narra a forma cruel como eles impõem suas vontades. Outrora tidos como justiceiros, no sentido de quem faz justiça, sabe-se agora que estão muito longe disso, sendo na verdade criminosos que vivem da exploração das pessoas, mesmo dos de bem. Assim o fazem sempre através de extorsão mediante chantagem, ameaças e etc., sendo que agora nem mesmo este expediente se torna necessário, pois, comerciantes e moradores dos locais dominados pelas milícias, vendo o que acontece com aqueles que ousam desafiar as mesmas, de bom grado já dão sua “contribuição”, firmando ali uma espécie de acordo, no qual também tentam levar vantagens com a retaguarda dada pelas milícias. Mas podemos notar um “modus operandi” similar a este aqui mesmo em nossa cidade.
A imprensa, ou melhor, a parte suja dela, vem agindo desta mesma forma. Fica muito evidente o que é feito com aqueles que ousam não pagar a “diária”. Fácil por demais notar a tentativa de aniquilamento destes, pois essa teimosia deles pode se tornar perigoso para o negócio. Por outro lado, aqueles que se “enquadram” são ovacionados até mesmo por seus atos de covardia e submissão. Façamos o exercício do pensar, quantas vezes você já leu elogios a políticos e pessoas que estão à frente de instituições (fundações, cooperativas, associações e etc.) que na mesma proporção fazem anúncios no órgão de imprensa que vocês estão pensando agora? Coincidência?
Por outro lado, aqueles que resolveram erguer sua voz e enfrentar estes, vêm sendo perseguidos com todo ardor. Simples demais para qualquer um perceber isso, apenas um olhar mais atento e vê-se a forma como os desafetos, que na verdade nada mais são que aqueles que não aceitaram pagar a milícia, são tratados nas obscenas páginas do “seu negócio”.
Nos últimos dias, pode-se também com muita facilidade notar o desespero que assola o mesmo, pois com um grande negócio fechado com pagamento futuro, ocorrendo uma probabilidade de não concretização, em vez de reportagens jornalísticas, estampam-se nas suas folhas uma verdadeira campanha em prol do “deixe isso debaixo do tapete” (varrido já tava). Como pode, afinal de contas, não éramos nós (ou eles, sei lá) os defensores da transparência, baluartes da ética. Mas com a possibilidade do “cheque pré-datado” virar “cheque sem-fundos”, o falso discurso mudou rapidinho, caiu a máscara... Pois afinal, se isso ocorre, receber como? De quem? Aí a uva poderia secar não é mesmo, pois há anos a parreira é regada desta forma.

Carta aberta ao Sr. Roque Piantino ou J. Gaglianico Jr

Caro Roque, a intimidade de chamá-lo assim vem do fato de já termos trabalhado junto na prefeitura municipal e ter tido até mesmo a honra de receber do senhor um elogio há alguns anos atrás num artigo seu. Agora sou eu que gostaria muito que lesse dois artigos que escrevi, um na época da saída de meu pai do PMDB, que foi publicado na Folha da Manhã (Direito de resposta ao Presidente do PMDB de Passos) e outro que saiu agora no www.passosnews.com (Eleições Municipais – Executivo – Parte 2 – Patrocinadores). Para facilitar estou lhe enviando os dois.
O primeiro é sobre toda a motivação da saída de meu pai do partido no qual ficou mais de 40 anos, esse nunca foi respondido pelo então presidente do PMDB ou por qualquer outro membro do partido, pois a verdade era irrefutável. Na eleição onde o senhor diz que o PMDB ajudou meu pai, tivemos até que brigar por seu direito de discursar num comício no bairro São Francisco, porque criaram, de forma pensada, uma regra de apenas dois ou três discursos por candidato durante a campanha, o que favorecia aqueles que fazem suas campanhas com outros focos, principalmente o do dinheiro farto. Favorece também aqueles que não falam tão bem em público, como o candidato do presidente da época e o do atual (não é uma crítica, é somente uma fácil constatação). O senhor sabe muito bem que a eleição para vereador se disputa é dentro do partido. Nunca fomos favorecidos dentro do PMDB, nossa campanha era entre amigos e familiares. Ninguém se elege em Passos sem os votos dos demais vereadores da sua coligação, mas meu pai não ficou na vaga da sobra, foi o mais votado da sua. Naquela que seria sua única derrota em eleições como candidato, sendo o primeiro suplente depois de 8 vitórias, sequer foi lembrado num primeiro momento para fazer parte da administração, sendo somente dois anos depois chamado as pressas para apagar um foco de incêndio que perigava se alastrar e atingir a sala do lado, a do próprio prefeito (acho que não preciso entrar em detalhes). Esse papo furado de preferido do partido nunca nos enganou ou iludiu, a verdade nós sabemos bem e a prova está aí. Lá meu amigo, você vale enquanto está dando retorno para eles, depois é outra história, que alguns já vão começar a sentir daqui a pouco.
O outro artigo a que me refiro (Eleições Municipais – Executivo – parte 2 – Patrocinadores), diz respeito à dinheirama dessa campanha. Conhecendo o senhor, sei que não está tão inteirado dessas coisas e nunca se “compaquituaria” com isso. Neste caso também existe um silêncio, ninguém veio a público se pronunciar. Já que se lembrou do Maradona e a hora de parar, reverenciando Pelé. Digo que a vida é muito maior que a “carreira”, seja ela qual for. Por exemplo, essa semana a internet falou muito dos dois. Pelé sendo acusado pela ex-mulher de infidelidade, por seu desprezo com a filha que teve fora do casamento, a família e etc. Já Maradona acaba de ser convidado para ser o novo técnico da seleção da Argentina, fato narrado pela imprensa do mundo todo como “a volta por cima do ídolo”. A vida é cheia de altos e baixos, a gente nunca pode dizer que alguém ou algo chegou ao fim, não é mesmo.
Quanto a meu pai, ele vai ser lembrado por ter disputado 10 eleições, vencido nove, ter participado de forma decisiva da eleição do sucessor, deixando sua vaga do PSDB para o seu escolhido. Pois é, o corajoso Waldemar não se escondeu como outros e apoiou um jovem candidato, e não é que o rapaz foi eleito. Palavras do mesmo: “graças ao Waldemar” (digo que não só, o Dentinho é um grande ser humano, um rapaz de família, um homem temente a Deus). Waldemar vai ser lembrado também como esposo fiel, pai exemplar, avô, tio, sogro, amigo e etc. A vida é muito maior que a política, porém nessa, será reverenciado como o mais fiel companheiro e também um ferrenho adversário, independente do lado, não é mesmo. Não será a opinião da “Folha”, do Parreira ou de qualquer dos seus discípulos que vão determinar o que é história, ou o que fica para a história.
Mas engraçado Roque, ninguém fala do parecer do Dr. Paulo Márcio da Silva sobre as contas rejeitadas, dos que votaram a favor na época, do porque fizeram isso. Ninguém faz uma reportagem sobre o fato. Parece que não se que tocar nesse assunto, querem somente que enterrem o caso, isso é no mínimo estranho para gente tão “transparente”.
Sei que escreveu conhecendo somente um lado da história, espero que meu artigo, que torno a falar, foi publicado na Folha da Manhã na época e ninguém teve peito de desmentir, lhe mostre um pouco dos bastidores do PMDB passense, um partido, como todos os demais, fisiológico tão somente. Com relação ao título do seu artigo, um tanto chulo: “Obrando no prato que comeu”. Posso lhe garantir que tudo o que comemos, pelo menos na minha família tem sido assim, é fruto do nosso trabalho. Também lhe digo, posto que nunca nos mais 40 anos do meu pai no PMDB o senhor esteve lá, que ele e mesmo nós, seus familiares, trabalhamos muito por aquele partido também, que hoje está nas mãos de gente que nunca trabalhou na vida.
Abraço e fique com Deus. Com respeito, Waldemar Júnior.

De volta para o passado

Na década de 70 e começo dos anos 80 existiam dois dispositivos de Trânsito que eram amplamente difundidos e usados de forma indiscriminada, sem nenhum critério técnico, estamos falando de quebra-molas e semáforos. Davam as cidades um pseudo ar de grandeza, mas sabem como é, prefeitos do interior adoram estas coisas. Mas será que essa moda voltou? Mesmo existindo hoje em dia uma série de dispositivos de controle de velocidade, na Philadelphia (Estados Unidos) existe até quebra molas virtual, por aqui estamos vendo a volta, depois de mais de uma década sem a construção de nenhum, dos quebra-molas. Tivemos também a implantação de semáforo obsoleto (leia-se esquina do Tula).
Isso me fez lembrar de uma piada sobre um Prefeito que ganhou certa quantidade de asfalto do governador, porém este, não queria que o mesmo contasse aos demais alcaides, então pediu: não “esparrama”. O prefeito do interior cumpriu a risca, fez uns quebra-molas com o asfalto. Realmente não esparramou, mas deveria, aqui em Passos também. Talvez na Avenida Arouca, na Perimetral...
Confirmando que o Código Brasileiro de Trânsito recomenda a implantação de redutores de velocidade somente em última instância, ainda sim apenas desses dois modelos: Tipo 1, com comprimento de 1,5m e altura de até 0,08cm e, tipo 2, com 3,7m de comprimento e 0,10cm de altura. Ambos devem ter largura igual à pista, mantendo-se as condições de drenagem superficial. Nas vias em que trafegam ônibus e veículos pesados, as ondulações não podem ultrapassar a altura de 8 centímetros.
As críticas à implantação de redutores na cidade são feitas com base na interpretação do Código Brasileiro de Trânsito (CBT). A questão é simples, o código só permite a implantação desde que haja estudos de engenharia de tráfego e acompanhamento posterior. Quem argumenta em defesa dos quebra-molas, equipamento de segurança de trânsito mais barato, o considera imprescindível para a legítima defesa dos pedestres, com o discurso de que o carro não é o mais importante, dizendo ser uma valorização da vida dos transeuntes. Ora, pois, mais fácil do que fiscalizar e educar é mesmo... e joguemos o CTB e suas resoluções no lixo.