segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Orgulho de ser mineiro

Nesta eleição, a resposta de Minas Gerais a tentativa de imposição a qual foi submetida por Lula e parte do PT, talvez seja o que de mais importante tenha acontecido. A vitória de Anastasia tem um significado ímpar para todos nós. A coligação Hélio/Patrus, algo que soava forçado, era a própria ingerência do PT nas tradições do partido e, porque não, do nosso estado. A campanha então, era uma tentativa de convencer a nós mineiros que um forasteiro sabe mais o que é melhor para Minas que nós mesmos. O povo mineiro, honrando sua história e seus antepassados não engoliu isso.O resultado da eleição nem preciso comentar. Foi uma sonora lavada imposta àqueles que não souberam respeitar nossas tradições. Os mineiros disseram não às promessas irresponsáveis e a demagogia do passado. A volta do estado que trabalha para sustentar a máquina administrativa e o populismo foram ressachados.
Para o PT sobrou o sacrifício imposto a três grandes líderes do partido no estado. Além do respeitado Patrus, um peixe fora d’água como vice do “pmdbista” Hélio Costa, sobrou ainda para Pimentel, derrotado para o senado, o que deixou as três vagas do Estado com Aécio e seus decanos aliados Itamar e Eliseu. O outro líder derrotado nas urnas foi Nilmário Miranda, Político com P maiúsculo que também foi sacrificado por essa aliança esdrúxula.
Trazendo essa conversa um pouco mais pra perto, como diria aquele mineirinho matuto, vale ressaltar que Hélio Costa começou com larga vantagem nas pesquisas. Isso até motivou alguns a se lançarem como sendo responsáveis pela campanha que se iniciava. Foi noticiado por aqui que a coordenação geral da campanha de Costa ficaria a cargo do Chefe de Gabinete da nossa cidade. Isso quando Hélio Costa detinha quase 50% das intenções de votos contra uns 15% do governador Anastásia. Coincidência ou não, depois disso o que a gente viu foi uma queda vertiginosa do “pmdbista” e ninguém mais quis noticiar que estava à frente da campanha.
Mas quanto a isso, ou seja, da escolha do chefe de gabinete passense para coordenar a campanha, nada mais é que uma falha de interpretação do PMDB mineiro. Ao analisarem lá por BH o último pleito municipal de Passos, foram levados a esse erro. O resultado daqui olhado de longe pode sugerir uma coisa, mas visto de perto sabemos que a verdade é outra. Dessa forma, ou seja, interpretando os fatos como realmente ocorreram, melhor seria se convidassem alguém do MP, os verdadeiros responsáveis pela vitória do PMDB em Passos. Talvez a sorte pudesse ser outra, quem sabe com alguma operação qualquer. Não faço aqui nenhum juízo, pois realmente não me compete isso, apesar de sentir que algumas explicações ainda precisam ser feitas, para que não paire nenhuma dúvida sobre as reais intenções.
Voltando ao resultado em Minas propriamente dito, podemos aproveitar o hino extra oficial do nosso Estado e cantar assim: Oh, Minas Gerais! Oh, Minas Gerais! Quem te conhece não lhe impõe jamais! Oh, Minas Gerais!

2 comentários:

Unknown disse...

Para que Minas deixe de ser conhecida como " Capitanias Hereditárias ", esperemos o resultado do 2º turno para a eleição presidencial.

Waldemar Ribeiro de Oliveira Junior disse...

Acabou valendo para o PSDB também ... Minas não aceitou a imposição de Serra como candidato ...