sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Travessias e travessuras

“Construção de Travessias Elevadas de Pedestres - TEP, em pontos com grande número de pedestres e aglomeração de pessoas, onde se verifica o abuso de velocidade por parte de motoristas e motociclistas, com perigo eminente de atropelamento, tais como:
 Av. Juca Stockler – (Tonin II, Biblioteca da FESP e Prédio principal da FESP)
 Av. Com. Francisco Avelino Maia – (CPN, São Lucas, Status e Sindicato Rural)
 Pça. Geraldo Silva Maia – (Móveis Thomaz e Antigo Fórum)
 Av. Arouca – (Bradesco e Banco do Brasil)
 Rua Dr. Carvalho – (Colégio Estadual e Fundo do Prédio da FESP)
 Av. da Penha – (próximo do cruzamento com a Trav. 18 de setembro)
 Rua Aurora – (próximo do cruzamento com a Av. dos Expedicionários)
 Rua João Pimenta -(próximo do cruzamento com Rua São Paulo)
Obs.: Outros pontos podem vir a serem estudados, porém, sendo uma travessia de pedestres, deve ter esta finalidade e não somente a redução de velocidade, pois não se trata de quebra-molas que já são regidos pela resolução 39/98 do Contran que estabelece os padrões e critérios para sua instalação
,...”. Trecho extraído do projeto “Novos Caminhos”, páginas 29 e 30, onde também se encontra figuras ilustrativas das mesmas.
Fico muito feliz em saber que além de estar sendo muito lido, como tenho podido comprovar nas ruas, pois sempre encontro pessoas que falam que acessam meu Blog, fico satisfeito também porque os levantamentos do meu último trabalho para o Departamento de Trânsito de Passos (que pode ser acessado também no meu Blog) tem servido de base para várias “ações”, que logicamente não fazem nenhuma menção ao mesmo, pois isso seria ético demais para alguns.
Mas no caso da construção da TEP da Av. Juca Stockler (Biblioteca da FESP) uma coisa é muito estranha. O poder público delegou a sua construção a uma instituição de ensino, algo realmente inédito, um recibo de sua incompetência para fazer e uma completa desvirtuação da entidade, no caso, uma fundação de ensino. E não me venham com discurso de parceria, ou algo do tipo, que isto não cola e nem é o caso. Se alegarem que ela é pública haveremos de levantar quanto de nepotismo há nela hoje. Conforme se ouviu no caso da “Feira do Pastel”, ninguém pode fechar uma via senão a própria Prefeitura e não há ninguém dela lá trabalhando. Outra incoerência é que a Administração declara que uma Câmara Municipal não tem competência para fazer uma lei que regulamenta um serviço já criado, como é o caso do mototáxi, como pode entender que uma Faculdade possa construir obra de trânsito em via pública... uma piada. Saudade do MP. Será que é mais um para a relação do famoso “Passos já teve”?
Outra coisa inusitada que vimos nos últimos dias foi numa reportagem a respeito da construção de rampas para portadores de deficiência. Igualmente às travessias elevadas de pedestre, essas também são muito importantes e sempre bem vindas (exceto quando de quinas, só para cumprir tabela e fazer número), contudo, o modo como foi acertada sua realização me chamou atenção. Não é que o vereador Paulinho Rodrigues (da Reintegrar), mesmo sendo da base da administração, recorreu ao MP (a parte que ainda funciona) e junto deste firmou um TAC com a Prefeitura. Para quem não sabe, TAC é Termo de Ajustamento de Conduta. Pela fidelidade quase canina na Câmara Municipal, será que esse não “teria moral” (pop.) para conseguir isso por meio de um simples pedido junto à administração. Geralmente o TAC é feito por quem tem algum receio. Pelo jeito, ele e o meu amigo Renato Andrade, que como candidato a deputado provavelmente não terá o apoio formal do prefeito e de nenhum dos seus companheiros da situação (já teve o da vereadora Tia Cenira, da oposição), parece que são vereadores de “castas” inferiores dentro da administração. Inferiores até em relação ao PT que não tem nenhum vereador, mas tem o PAC – Programa de Alavanca da Candidata, que até agora só tem distribuído promessas de migalhas por aqui. De bom mesmo só a Escola Técnica, mas isso mais graças ao “providencial grito” da vereadora citada há pouco, do que efetivamente algum trunfo do partido daqui, mais afeito a reuniões, seminários, encontros, fóruns e etc.

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