segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Como capturar porcos selvagens

Você sabe como capturar porcos selvagens? Mesmo que já conheçam essa história, convoco-os a uma breve, mas importante reflexão a respeito.
“Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, um professor notou um jovem de intercâmbio que continuamente mexia e se esticava como se as costas doessem. O professor perguntou qual era o problema. Ele respondeu que tinha uma bala alojada, pois tinha sido alvejado enquanto lutava no seu país de origem, numa destas lutas e batalhas contra ou a favor de determinado regime. No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: O senhor sabe como se capturam porcos selvagens? O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. Para a sua surpresa o jovem começou a narrar uma história: Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca, mas só em um lado. Eles dão a volta, se acostumam com a cerca e voltam a comer o milho. Aí você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo. Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão. O jovem então disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, estatutos de proteção, cotas para estes e aqueles, subsídios, programas, sempre e sempre novas leis, etc., tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha”.(autor desconhecido)
Diante dessa história não há como deixarmos de fazer algumas considerações. Lembrar ainda que não existe esse negócio de “grátis”, gratuidade, isenção... Quando vocês virem alguém falar isso, entendam que tem alguém pagando a mais, subsidiando outros. A tal “bolsa isso, bolsa aquilo” está saindo do seu bolso também, o resto é tudo “historinha pra boi dormir”. Outra balela é querer fazer crer que é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse. Já a fábula da terceirização é um insulto à inteligência humana e um olé na lei. Outra piada é o financiamento público de ONGs, associações disso e daquilo, alguns subsídios e dinheiro para cooperativas que estão tão bem que financiam até campanha política. Tudo mal explicado, uma séria afronta ao futuro da democracia. Isso para não dizer no exagero de propagandas oficiais nos meios de comunicação. Manipulação de massa. Lembro daquela música: “Eh!!! Vida de gado, povo marcado, mas povo feliz”. Não espere ouvir o som da porteira batendo para você se dar conta do que está acontecendo.
Para encerrar, gostaria de dizer que votei no Lula, para ser sincero, algumas vezes. Acho também que a plástica da Dilma Roussef, ao contrário de alguns comentários que li, ficou legal. O fato de ser mineira me agrada e a história de luta de Stella, Luísa e Vanda, seus codinomes da época da ditadura, também me emociona. A Ministra Dilma, chamada também de José Dirceu de saias, que um dia trocou o PDT e o “Brizolismo” pelo PT, tem sim biografia para disputar uma eleição presidencial. Mas não me venham com esse papinho de petista do baixo clero sobre terceiro mandato, ou ainda querer nos fazer engolir que estão dando alguma coisa de graça, bancando os mocinhos, que já estamos crescidos demais para acreditar nisso. O Brasil tem que ser exemplo para os demais países latino americanos e não copiar seus malfadados projetos políticos e a falsa democracia que vemos nos aliados do nosso presidente. O curral eleitoral de antigamente em quase nada se difere da cerca que se constrói hoje.

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