domingo, 6 de janeiro de 2008

2007 - 2008

“Se você não mudar de direção, terminará exatamente onde partiu” – Provérbio Chinês.

Nas nossas vidas, cada passagem de ano vem sempre carregada de muitas reflexões, e dessas consequentemente se originam novos planos e metas. Na verdade, somente um segundo separa um ano do outro, nada mais que isso. Mas porque não usar desse momento para que possamos marcar um novo tempo, uma nova maneira de ver e viver.
Em 2007, para o Correio dos Lagos, foram nada mais, nada menos que 40 artigos. Concentrei-me em determinados assuntos, por exemplo, sobre transporte e trânsito, que trabalho há tanto tempo, fiz várias análises que julgo importantes para o futuro de nossa cidade. Outro tema sobre o qual escrevi bastante foi a Imprensa, que na sua liberdade necessária e imprescindível, às vezes se escorrega na falta de caráter de alguns dos seus. Defendi minhas idéias e tomei emprestada algumas outras, sempre tentando passar a você leitor que o importante mesmo era sermos críticos e não aceitarmos facilmente algumas coisas que nos eram impostas, sem, contudo, que fizéssemos uma boa reflexão sobre elas. Na política, sempre no campo das idéias, não fugi do bom combate, mas como eu já esperava, alguns preferem mesmo é jogar nos bastidores. Foram mais de uma dezena de textos onde situação e oposição foram chamadas ao debate.
Como já se acostumaram, adoro uma boa citação, pois são muitos os escritores interessantes que temos e tivemos. Nunca senti nenhum problema em usá-los, sempre com o cuidado de identificar a origem. “Seja como os pássaros que, ao pousarem, um instante, sobre os ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! eles sabem que possuem asas” (Victor Hugo). Mas diante dessa retrospectiva a que me propus fazer, tenho notado que o que realmente me dá mais prazer é a busca pelo despertar da consciência do meu leitor. Pode ser presunçoso dizer que busco com meus artigos um novo tipo de leitor, mais crítico, mas é isso mesmo que procuro fazer. Levá-lo a refletir sobre determinados assuntos, que até então lhes eram apresentados apenas por um prisma, muita vezes carregado de segundas intenções, é o que realmente me encanta.
Antes de terminar, não posso me esquecer de falar sobre a liberdade de expressão que me acompanhou até aqui. Poder escrever sobre qualquer assunto, mesmo que este “bata” de frente com a linha editorial do jornal, é algo muito interessante. Sei que muitos artigos podem ter sido publicados a contra gosto, mas nunca tive uma linha sequer censurada, e nem precisei bajular quem quer que fosse para vê-las publicadas. Contudo, para o ano que se abre, gostaria também de mudar um pouco, afinal de contas, sendo um ano tão especial (são vários os motivos para pensar assim), quero crer já estar amadurecido nesta arte que é escrever e assim, estar pronto para viajar por novos temas.
Que todos tenham um 2008 maravilhoso, repleto da Graça de Deus.

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