quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Déjà vu

"Déjà vu", além de uma música da Pitty é também o título de um filme, que confesso ainda não ter assistido, mas está na lista dos próximos, pois só a presença do sempre brilhante Denzel Washington, ator de filmes como o “O colecionador de ossos”, “O Dossiê Pelicano”, “Um Grito de Liberdade”, “Hurricane”, entre outros tantos ótimos trabalhos, serve de predicado para o mesmo. Mas “déjà vu”, uma expressão que vem da língua francesa, significa uma imagem ou situação já vivida ou vista, literalmente quer dizer "já visto", no sentido figurado de que nada de novo apareceu ou surgiu com a ação ou objeto da expressão.
A expressão “déjà vu” é também muito utilizada pela crítica, seja ela literária, teatral, cinematográfica, ou ainda, a musical. Esta usa esse termo, de um modo geral, no mesmo sentido como foi descrito anteriormente, de que o objeto desta não trouxe ou traz nada de novo, ou seja, sem nenhuma originalidade. Pois é essa mesma sensação que se tem quando lemos o jornal “diário” de nossa cidade. É sempre aquilo, a fomentação de brigas políticas, o incansável trabalho contra toda liderança política que teima em surgir na nossa cidade, as mesmas pessoas sendo perseguidas, outros sempre bajulados, principalmente quando a recíproca é verdadeira, mesmos assuntos, mesmas críticas, parece a edição de ontem, ou seria de antes de ontem. Pode até ser que eu esteja enganado, assim, façamos um teste nos próximos dias.
O termo “déjà vu” foi falado e aplicado pela primeira vez pelo estudioso Emile Boirac (1851-1917), um homem interessado em fenômenos psíquicos e é comumente utilizado quando nossa mente confunde um fato atual com um acontecido, levando-nos comumente a fazer perguntas do tipo: Eu já assisti a este filme? Parece que conheço esse lugar? Já me aconteceu isso antes? Eu conheço estas pessoas? Eu já li este livro? E outras tantas, no caso, eu já li sobre isso?
A “folha” teima sempre nas mesmas acusações e com os mesmos personagens, só os resultados dos processos, das denúncias que são tão amplamente divulgadas, não são trazidos ao conhecimento dos leitores após o seu desfecho. Tenho a impressão que a população gostaria de saber o resultado dos processos impetrados, dos boletins de ocorrência registrados e depois deixados de lado, pois a finalidade muitas vezes era só transformar em matérias anteriormente articuladas. O certo é que se um dia o prefeito, um vereador da situação, ou qualquer desafeto do diário for condenado, a qualquer coisa, por menor que seja, vai ser capa de jornal uma semana, quiçá um mês. Ao contrário fica aqueles que mesmo cometendo irregularidades documentadas, tem o privilégio da total “discrição” do mesmo.
Mas nem tudo está perdido, a imprensa de Passos é muito maior que isso. A grande e variada programação das tantas e boas FM’s da nossa cidade, com grandes opções musicais, que vão do pop ao gospel, do sertanejo ao popular, e também jornalística, somada as AM’s e suas programações variadíssimas, com jornalismo sério e imparcial, além da quebra do monopólio que o Correio dos Lagos aplicou e ótimas revistas em circulação, nos dão enorme felicidade e alento. Finalizo com a realidade advinda de um sonho, a TV Independência, do inesquecível Vivaldo Piotto, menção aqui aos seus excelentes jornais: “Passos e Meio-dia Cidade” e seus profissionais, que nos permite acreditar que podemos ser muitos mais, bem maiores que a pequenez daqueles que passam a vida a plantar o mal, “abutres” da própria cidade, de sua própria gente.
Que Deus continue a iluminar a grande maioria das pessoas que atuam e que tem a responsabilidade de divulgar a notícia em nossa cidade e no nosso País, para que estes possam cada vez mais praticar a profissão com responsabilidade, semeando a paz e a melhoria da nossa sociedade através do seu trabalho. A liberdade da imprensa passa pela ética e “é dever ético proteger um nome profissional”, trabalhando com a verdade.

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